Safra do trigo no Estado deve ter colheita que passara de 4 milhões de toneladas

Por Redação Gazeta Gaúcha

Foto:  Cassiane Osório/Ascom Seapi

A expectativa para a safra 2023/2024 de trigo é de 4,2 milhões de toneladas no Estado, em uma área plantada de 1,3 milhão de hectares. Com esse clima de otimismo, a Colheita do Trigo foi aberta oficialmente neste sábado (12/10) no município de Cruz Alta. O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, esteve presente no ato, representando o governador Eduardo Leite.

O trigo é tradicionalmente a cultura de inverno mais semeada no Rio Grande do Sul. Em 2022, o Estado foi o maior produtor do Brasil, com uma produção histórica de 5,7 milhões de toneladas. Em 2023, o estado do Paraná, com 3,6 milhões de toneladas, superou a produção gaúcha de apenas 2,9 milhões de toneladas, devido ao clima adverso enfrentado no solo gaúcho.

O secretário da Agricultura destacou que Cruz Alta é um grande cenário da triticultura do Estado, com a Fenatrigo sendo realizada no município, e se destaca na produção do cereal. “Ano passado o plantio do trigo apresentou algumas dificuldades, depois de uma grande safra em 2022, e agora espera-se novamente uma boa safra com mais de 4 milhões de toneladas. O trigo é, numa rotação de cultura e plantio de inverno, o cereal mais plantado no Rio Grande do Sul”, afirmou.

 

Secretário Agricultura Clair Kuhn fala na abertura da colheita do trigo safra 2023 2024 no município de Cruz Alta out 2024
“Espera-se novamente uma boa safra com mais de 4 milhões de toneladas”, disse secretário Clair Kuhn – Foto: Cassiane Osório/Ascom Seapi

 

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo), a moagem no Rio Grande do Sul chegou a 2,17 milhões de toneladas no ano de 2023 em 38 moinhos ativos (17% da moagem nacional).

A prefeita de Cruz Alta, Paula Librelotto, destacou o compromisso da gestão municipal com os produtores rurais. “Nosso papel é não atrapalhar quem produz e buscando melhorar as estradas rurais e a segurança rural. Seguiremos na defesa do que é mais precioso, que são as pessoas. Afinal, a comida que está na mesa da cidade vem das mãos de uma família do campo, que é forte e resiliente”, ressaltou. Secom/ RS