Hospital Regional de Santa Maria completa cinco anos com serviços ampliados e 200 mil atendimentos
Inaugurado em 6 de julho de 2018, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) completa cinco anos nesta quinta-feira (6/7). A instituição é uma importante referência para 40 municípios da Região Central do Estado, com serviços ampliados, 100 leitos abertos e mais de 200 mil atendimentos já realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o diretor administrativo do hospital, Geison Farias, se espera que o HRSM atinja, no dia 10 de agosto, a meta de mil cirurgias realizadas em 2023. No ano passado, a mesma marca foi atingida no mês de outubro. O HRSM também realizou, até maio, 21,6 mil consultas no ano. A direção espera terminar dezembro com 42 mil.
Também está em processo de licitação a escolha da empresa que construirá a Unidade de Cardiologia de Alta Complexidade, que será construída com recursos do programa Avançar na Saúde, do governo do Estado. Os R$ 8,82 milhões liberados pelo programa financiam a implantação de serviços de Hemodinâmica e UTI Cardiológica e Vascular, com dez leitos.
Até o final do ano que vem, a previsão é que o número de leitos aumente dos 100 atuais (80 clínicos e outros 20 de UTI) para 198. Atualmente, o hospital conta com um ambulatório de cardiologia e ambulatórios cirúrgicos em áreas como traumatologia, vascular, torácica, neurologia e para as cirurgias de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE).
Referência na pandemia
“O Hospital Regional de Santa Maria é um orgulho para o Rio Grande do Sul. E é uma das façanhas deste governo, porque foi estratégica a abertura durante a pandemia, não só para salvar vidas de muitos gaúchos como também para acolher pacientes de outros estados”, disse a titular da Secretaria da Saúde (SES), Arita Bergmann.
Em fevereiro de 2021, 15 pacientes de covid-19, vindos de Manaus, passaram duas semanas internados no hospital. O HRSM, junto a outras instituições no país, fez parte de um importante esforço humanitário para receber e tratar pacientes da capital amazonense, que não conseguia atender a todas as pessoas contaminadas pela doença.
Mantido pelo governo do Estado, por meio da SES, o Regional de Santa Maria é gerido pela Fundação Universitária de Cardiologia (FUC) e conta com cerca de 420 funcionários. O hospital também é referência em neurocirurgia, cirurgia vascular, torácica, geral e de traumatologia em média complexidade para os municípios que fazem parte da 4ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS).
Evolução e novos serviços
Além da atuação contra a covid-19, a instituição se destaca pela evolução na oferta de especialidades. Em maio de 2022, foram iniciados os serviços de traumato-ortopedia de média complexidade. No ano passado, foram incluídos atendimentos em neurologia e neurocirurgia, iniciando, ainda, as neurocirurgias de média complexidade.
Com o serviço, os pacientes de Santa Maria e região que precisavam de cirurgia não precisaram mais ser transferidos para Santa Rosa, a cerca de 270 quilômetros de distância. Ainda, em 2022, foi realizada a primeira cirurgia neurológica de alta complexidade.
Em junho de 2023, o Hospital Regional de Santa Maria passou a contar com uma agência transfusional para os serviços de hematologia. A agência transfusional é uma Unidade Hemoterápica que armazena sangue e seus derivados e realiza exames imuno-hematológicos pré-transfusionais, além de liberar e transportar os produtos sanguíneos para as transfusões nos setores do hospital.
“É um hospital que está se organizando e com novos serviços, como de alta complexidade em neurocirurgia, atendimento na área vascular e geral, além de vários ambulatórios. Um deles, que eu gostaria de destacar, é o do cuidado da pessoa idosa”, disse Arita.
Atendimento pioneiro
Com foco no usuário do SUS, o HRSM conta com dois ambulatórios pioneiros – o de Doenças Crônicas, atendendo a pacientes com doenças como diabetes e hipertensão, e o Ambulatório do Idoso, o primeiro de referência da SES com foco nesse segmento da população.
Os serviços nos ambulatórios são multiprofissionais e interligados. Além do atendimento médico, também há assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, entre outros.
A secretária da Saúde também destacou a parceria com o município para a abertura e funcionamento do hospital. “Foi sempre de suma importância para que a gente pudesse alcançar os resultados que hoje estamos celebrando.”
“Somente durante a pandemia, quase 2 mil pessoas foram salvas nesse hospital”, afirmou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom. “O Hospital Regional de Santa Maria foi construído a várias mãos. Por isso, quero, nesses cinco anos, agradecer àqueles que sempre acreditaram que teríamos um hospital regional.”
O diretor do HRSM, Geison Farias, também destacou a importância da instituição para Santa Maria e para os municípios do centro do Estado. “O Regional está cada vez mais se especializando e se destacando em atendimentos de média e alta complexidade. O resultado é o aumento da qualidade no atendimento na região.”
Texto: Ascom SES
Edição: Camila Cargnelutti/Secom