Banco Central indica crescimento acumulado de 3,7% na economia até outubro

Por Redação Gazeta Gaúcha/ Brasília/

Foto: José Paulo Lacerda/ CNI

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro, divulgado nesta sexta, mostra crescimento do PIB em 3,7% em 10 meses e 3,4% no acumulado desde outubro do ano passado.

O boletim Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro, divulgado nesta sexta (13) pelo Banco Central, mostra crescimento de 3,7% da atividade econômica brasileira, entre janeiro e fevereiro deste ano. Na comparação com outubro do ano passado, o crescimento é de 3,4%. No mês de outubro, atividade subiu 0,1% em relação ao mês anterior.

O IBC-Br confirma projeções que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem feito ao longo das últimas semanas. Ele diz que o PIB brasileiro vai crescer 3,5% neste ano.

Também nesta sexta, o IBGE divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, que indica a atividade fabril em sintonia com os números do BC.

Na comparação com outubro de 2023, a indústria avançou 5,8% e as taxas positivas foram verificadas em 16 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 3,0%, com 17 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos, enquanto o índice acumulado no ano teve expansão de 3,4%, com resultados positivos em todos os 18 locais observados. A indústria nacional está 2,6% acima do seu nível pré-pandemia.

A força da produção industrial é confirmada pela pesquisa, apesar de um recuo de 0,2% na comparação com setembro deste ano, em virtude da diminuição de ritmo em quatro dos 15 locais investigados. As maiores quedas foram registradas por Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%).

Maior parque industrial do país, São Paulo avançou 2,0% de setembro para outubro, a maior influência positiva no resultado da indústria nacional. Trata-se da segunda taxa positiva seguida da indústria paulista, acumulando um ganho de 3,1%. “Os setores de veículos automotores; produtos químicos; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os que mais influenciaram a dinâmica da indústria do estado. Esse resultado deixa a indústria paulista 3,8% acima do seu patamar pré-pandemia e 19,5% abaixo do seu nível mais alto, alcançado em março de 2011”, afirma Bernardo Almeida, analista da PIM Regional. Ag GOV