Ampliação do Museu de Arte Contemporânea tem investimento de R$ 3,2 milhões
Com investimento de cerca de R$ 3,2 milhões, a ampliação e a reforma do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) começaram na terça-feira (20/2) pela remoção do telhado. O prédio (localizado na rua Comendador Azevedo, 256, Bairro Floresta) foi doado à Secretaria da Cultura (Sedac) em 2019 e será a sede definitiva do museu. São aproximadamente 2,3 mil m2 de área, dos quais 496 m2 são no térreo, 125 m2 no pavimento superior e 1.760 m2 de área externa – onde ficam dois bondes históricos da Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense.
A requalificação do prédio inclui foyer, loja, galeria expositiva e área administrativa. O espaço conta com jardim, na parte interna do terreno, que receberá esculturas do acervo do museu e a instalação de uma operação gastronômica. Os trabalhos são executados pela Plano M Construtora e têm duração prevista de 210 dias. Vinculada à Sedac, a obra é fiscalizada pela Secretaria de Obras Públicas (SOP) por meio da 1ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), de Porto Alegre.
O museu ficará no 4º Distrito de Porto Alegre, que tem passado por revitalizações para se tornar uma região de atividades empreendedoras, culturais e de lazer. Até hoje, o museu criado em 18 de março de 1992, funciona, de forma provisória, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). São duas galerias no sexto andar e duas reservas técnicas para guardar o acervo no terceiro andar.
Ao longo desses mais de 30 anos, houve várias mobilizações por um espaço próprio, o que começa a se tornar realidade. A nova estrutura, que já havia sido utilizada em ações pontuais em 2020 e 2021, estará qualificada para receber exposições, além de abrigar algumas esculturas do acervo no jardim e um espaço multiuso para o desenvolvimento de projetos educativos e sociais.
O MACRS tem a missão de promover, pesquisar e incentivar o pensamento e a produção contemporânea em artes visuais. Busca, além disso, preservar e proteger seu acervo para que seja reconhecido como um patrimônio relevante voltado à pesquisa e aos processos acessíveis de aprendizado em arte e cultura.
Texto: Ascom Sop e Ascom Sedac
Edição: Felipe Borges/Secom
Foto: Gabriela Martins da Silva/ SOP