Ansiedade resultado de um mundo volátil.
Por Redação Gazeta Gaúcha
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São José do Norte RS
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Vivemos em um mundo no qual somos cobrados o tempo inteiro. Precisamos ser o estudante nota dez, o filho perfeito, a mulher perfeita, o profissional bem sucedido, o marido maravilhoso, dentre todos os outros papéis que uma pessoa pode exercer socialmente. Somos o tempo todo bombardeados com cobranças e temos a terrível mania de nos cobrarmos pelas expectativas que os outros criaram sobre nós. Vivemos em um mundo que nada basta, que nada nem ninguém é suficiente e que tudo precisa ser perfeito ou, melhor dizendo, ter uma aparência perfeita. Percebemos o olhar de curiosidade das pessoas à nossa volta quando vêm nos rodear de perguntas sobre nossa vida da mesma forma que percebemos seus olhares nada empáticos se nossa resposta não vai de acordo com o que eles esperam. O tempo todo nossa família, amigos e conhecidos lançam sobre nós uma série de expectativas e, ao nos darmos conta muitas vezes de que não temos condições de atender a tais expectativas, temos a tendência a desenvolver depressão e ansiedade. Nos cobramos excessivamente pelo que passou, pelas oportunidades perdidas e nos desesperamos ao pensar no futuro, no que vem pela frente. Dessa forma, diante de uma atitude nada bondosa conosco mesmos, começamos a viver a amargura da ansiedade. Precisamos ser pacientes com nós mesmos, precisamos entender que, se algo falhar, tudo bem. Temos o direito de acertar e errar e, principalmente, temos a oportunidade de transformar os erros em aprendizados; assim nos tornaremos pessoas maduras e emocionalmente felizes.
Por Sabrina Jabor Gauterio