Aprisionados pela dor emocional ou vivendo uma vida plena?
Será que estamos vivendo uma vida plena ou estamos aprisionados em nossas dores emocionais? Angústia, aflições, tristeza, luto, medo, estresse e depressão são apenas alguns dos sentimentos que nos rodeiam. Todavia, esses sentimentos roubam a felicidade e o prazer de viver nos deixando aprisionados a eles.
Pessoas que estão presas em sua própria dor emocional não encontram mais um sentimento para viver, elas não têm prazer em passear, em apreciar a natureza, em estar com a família. Elas perderam a capacidade de sonhar e por sua própria boca decretaram seu fracasso. O ser humano cativo da dor emocional, não consegue ver nada de bom em sua vida e muitas vezes, fazendo tudo de modo automático como as coisas mais simples do dia a dia e um exemplo disso é o trabalho. O ser humano cativo da dor emocional, pode desempenhar suas atividades normalmente para sua sobrevivência. Contudo, seus pensamentos estão em seus problemas, em sua dor emocional.
Mas deixa eu te contar uma coisa, se você se encontra no estado de dor emocional profunda ou se está começando a entrar nela, a psicanálise pode te ajudar. Na maioria dos casos o ser humano não consegue reconhecer a causa que está lhe consumindo vivo, roubando sua alegria e aquele que pensa conhecer, conhece apenas a ponta do Iceberg.
A verdade é que a causa das nossas dores se encontram no inconsciente e elas são impedidas de chegar ao nosso consciente por meio do recalque. Nesse caso, quando a angústia é enorme e a dor insuportável, o analista é um ótimo caminho uma vez que, o método usado pelo analista para acessar o inconsciente é a associação livre e ouvidos flutuantes.
Na associação livre, o analisando é livre para falar o que quiser e o analista estará apto a ouvir e aplicar os conceitos durante a sessão. Para acessar o inconsciente, o analista utiliza dos atos falhos, ou seja, palavras soltas que parecem não fazer sentido na conversa. O chiste, aquelas piadinhas que costumamos fazer, e na sequencia dizer estou brincando e a interpretação dos sonhos lembrando que na psicanálise, os sonhos não têm nenhum valor místico. Para Freud, os sonhos são a realização de um desejo inconsciente. Vale lembrar que o que influencia nossos sonhos são nossos pensamentos e ações das últimas 72 horas.
Através desses conceitos citados acima e dentre outros, o analista começa a acessar o inconsciente e a trazer a tona tudo o que está causando a dor emocional e assim as correntes que mantém o analisando preso em um mundo obscuro de dor e sofrimento começam a se romper.
Por: Sabrina Jabor Gauterio Siqueira