Gabinete de Crise em Santa Cruz do Sul recebe mais de 2,4 mil toneladas de donativos
Desde quando foi instalado pelo governo do Estado, em 2 de maio, o Gabinete de Crise em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, já recebeu 129 carretas com ajuda humanitária, totalizando mais de 2,4 mil toneladas de donativos para as vítimas da enchente histórica no Rio Grande do Sul.
No fim de semana passado, a base recebeu uma grande quantidade de carretas vindas de outros Estados. As cargas chegaram em comboio e, diante do volume expressivo, foi necessário implementar outros dois locais de recebimento no município.
“Em um dado momento, chegamos a receber 40 carretas ao mesmo tempo. Então, foi preciso abrir novos locais de descarga, que tivessem empilhadeira e operadores disponíveis. Agimos rapidamente para resolver o problema”, explicou o tenente-coronel Vanderlan Carvalho, da Defesa Civil.
Segundo a Defesa Civil, a imagem dos veículos enfileirados naquele instante suscitou informações falsas de que as doações não estão sendo devidamente encaminhadas pelo posto avançado de Santa Cruz do Sul, o que é uma inverdade. O órgão garantiu que os donativos chegarão às comunidades que necessitam de ajuda.
Os veículos trouxeram, entre outros itens, roupas, alimentos, água mineral e rações para pets. “Neste momento, toda essa carga está passando pelo processo de triagem e montagem de cestas básicas. Com esse material, vamos abastecer também o depósito de Lajeado, no Vale do Taquari. Vamos organizar tudo e fazer chegar o mais rápido possível aos municípios”, disse Carvalho.
Provisoriamente, o posto de Santa Cruz está direcionando as novas entradas de doações para os centros de distribuição localizados em Passo Fundo e Santa Maria. “Quando for dada vazão a essa demanda reprimida, o fluxo de entrada será restabelecido”, acrescentou.
O Gabinete do Vice-Governador, Gabriel Souza, coordena os trabalhos na base de Santa Cruz do Sul. Gabriel liderou as ações in loco até 7 de maio, quando assumiu a coordenação do Gabinete de Crise da Região Metropolitana de Porto Alegre. Contudo, equipes ligadas a ele seguem à frente das operações no Vale do Rio Pardo.
Texto: Juliana Dias/Secom RS
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom RS