Presidente do STF e ministros manifestam pesar pela morte de Delfim Netto

Redação: Gazeta Gaúcha / Gazeta Nortense

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Economista, ex-ministro e ex-deputado faleceu aos 96 anos, em São Paulo.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e ministros da Corte manifestaram pesar pela morte do economista e professor Delfim Netto, morto aos 96 anos, nesta segunda-feira (12).

Economista, Delfim Netto foi ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura, e deputado federal. Atuou na Assembleia Constituinte.

Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso:

“Em nome do Supremo Tribunal Federal, manifesto pesar pela morte do economista Delfim Netto e desejo conforto aos amigos e familiares. Delfim Netto prestou serviços ao Brasil em diferentes momentos históricos. Nos períodos mais recentes após a redemocratização, foi conselheiro econômico de mais de um governo e atuou em projetos de inclusão social que levaram ao desenvolvimento econômico do país.”

Ministro Gilmar Mendes:

“Recebo com pesar a notícia do falecimento de Delfim Netto. De ministro do governo militar a deputado constituinte até 2007, Delfim soube acompanhar nossa evolução política, deixando sua marca no pensamento econômico nacional. Meus sentimentos aos familiares.”

Ministro Dias Toffoli:

“O ministro Delfim Netto foi uma personalidade muito importante na história brasileira dos últimos 60 anos. De origem humilde, chegou muito cedo à Cátedra na Universidade de São Paulo e seu brilhantismo intelectual levou-o a elevados postos na República. Sua tese de livre-docência foi sobre a economia do café e, até por consequência disso, foi um dos mentores da Embrapa, instituição com papel inegável na revolução agrícola brasileira. Ele foi, portanto, visionário na revalorização de um dos pilares da economia nacional no século XXI. Sua biblioteca pessoal representa sua paixão pelo conhecimento nas mais diversas áreas. Conselheiro de vários presidentes da República após a redemocratização, soube valorizar as políticas de distribuição de renda e de inclusão social. Sua atuação no período mais duro do regime militar deverá ser lembrada, mas é inegável que o Brasil perdeu hoje um de seus maiores intelectuais e pensador da nação brasileira.”

(Suélen Pires/ LM//AR)