Reunião discute soluções para o transporte de passageiros entre Rio Grande e São José do Norte
Por Redação Gazeta Gaúcha/
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Redução dos horários é a principal reclamação dos usuários do serviço
Na manhã desta terça-feira (11 de janeiro), a Conselheira-Presidente, Luciana Luso de Carvalho, se reuniu com o Assessor Parlamentar Juliano Lazzare, representando o Deputado Pararico Bacchi, e com o Advogado Robson Sá para tratar das frequentes reclamações sobre o serviço de lanchas que fazem a travessia entre os municípios de Rio Grande e São José do Norte, na região Sul do Estado.
Robson Sá, morador de São José do Norte, trouxe o relato da comunidade, que depende desta modalidade de transporte para ter acesso a diversos serviços e atividades do outro lado do canal. Segundo ele, os horários da travessia foram reduzidos durante o período de pandemia, não sendo retomados ao final da emergência sanitária.
Além da redução de viagens, outra reclamação que vem se tornando recorrente é a forma de pagamento da passagem. A empresa responsável pela operação não aceita cartão de crédito ou Pix, meios amplamente difundidos e incorporados à rotina dos moradores.
Luciana agradeceu o relato dos problemas, e lembrou que os usuários também devem fazer individualmente suas reclamações pelos canais de atendimento da AGERGS. “Esses registros são muito importantes, pois serão observados no planejamento das fiscalizações rotineiras, e podem vir a subsidiar ações fiscalizadoras específicas, quando identificadas situações excepcionais, como a relatada hoje”, completou.
Estiveram presentes na reunião, o Diretor-Geral da AGERGS, Carlos Alvim, o Diretor de Saneamento e Irrigação, Ricardo Pereira da Silva, o Diretor de Transporte e Mobilidade, Airton Rehbein, a Diretora de Regulação Econômica, Ana Carolina Marques Ribeiro, e o Assessor Luiz Klippert.
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Opinião do Editor:
Transporte Aquaviário
O transporte aquaviário de passageiros entre os municípios de Rio Grande e São José do Norte não tem processo licitatório, a empresa responsável pela travessia retirou os horários na pandemia e não devolveu-os para a população após este período, as embarcações não possuem ar condicionado causando um transtorno em dias de forte calor, também não é aceito PIX ou cartão de crédito para realização de pagamento de passagens sendo aceito somente dinheiro, a nota fiscal não emitida no local e além de tudo isso, a empresa conseguiu um reajuste considerável.
Depois dessa reunião esperamos que a AGERGS e a METROPLAN cumpram com o compromisso firmado de fiscalização constante.
Além disso aguardamos ansiosamente pela audiência pública que será realizada no meio do ano para que definitivamente posamos encontrar uma solução para o transporte hidroviário de passageiros.
Fabio Grill
Editor / Gazeta Gaúcha
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